sábado, 30 de maio de 2020

Problemas Persistentes nas Estações de Tratamento de Efluentes


A estabilidade no desempenho de uma ETE é o objetivo maior dos responsáveis pela sua operação. A empresa precisa atender aos requisitos legais e manter as ações sustentáveis de sua marca. Mas ocorre que o sistema operacional de uma estação de tratamento de efluentes está permeado de situações que podem ameaçar o cumprimento dos padrões de lançamento e aumentar os custos de tratamento.



Muitos dos problemas que costumam quebrar a rotina operacional de uma ETE são resolvidos pelo próprio pessoal que a opera e seus responsáveis. Sabemos que experiência e dedicação são condições primordiais para o alcance de bons resultados. Porém nem sempre será possível encontrar solução para todas as situações impactantes de pronto. Existem alguns tipos de problemas que são persistentes e têm enorme potencial para desestabilizar a estação.

Quando isso ocorre, é sinal de que está mais do que na hora de traçar um novo diagnóstico do sistema operacional. É preciso identificar as necessidades de cada um de seus processos em todos os níveis de tratamento e fazer uma análise objetiva para identificação dos pontos fracos ainda desconhecidos e que possam impactar na eficiência do tratamento. Estes procedimentos permitirão encontrar a verdadeira causa das falhas e a implementação de um plano de ação adequado para estabilização do sistema.

A propósito, em uma ETE podemos resumir todos os eventos em três categorias: fase líquida, fase sólida e fase gasosa. Na primeira, encontram-se problemas relacionados a aspectos estéticos, biológicos, de qualidade e de padrão de lançamento do efluente tratado.  Na segunda categoria, estão os problemas relacionados a extração, caracterização, desidratação e disposição dos resíduos sólidos. A última, se refere a odores, corrosão das estruturas, geração e queima de gases, etc.

Sendo assim, o plano de ação deve apresentar medidas corretivas adequadas a cada situação. Algumas vezes apenas ajustes pontuais na operação e boas práticas já resolve, em outras pode requerer manutenção de equipamentos, alguma outra etapa do processo precisa ser ampliada ou melhorada.  É uma infinidade de situações e medidas que se não forem bem entendidas e bem planejadas poderão causar mais problemas, mais demoras e elevação dos custos.

Uma vez feito um bom diagnóstico operacional e implementadas todas as adequações necessárias, será preciso depois aplicar um programa de monitoramento para acompanhar os resultados. É de extrema importância conhecer os indicadores da evolução da eficiência de cada etapa e do processo global de tratamento do efluentes. Além de que, um bom programa de monitoramento possibilita antecipar tendências de problemas futuros favorecendo ajustes de percurso.


José Leonardo da Silva Cardoso

Gestor Ambiental e Diretor Técnico da Biotrakti
WhatsApp +55 12 98230-1037




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